O ano era 2012, os dias eram longos e as noites maiores ainda entre um cigarro e outro tentando fugir da ansiedade. Eram anos de faculdade e a felicidade agora parecia uma memória de tempos outrora já muito distante.

Em uma viagem à Brasília, cidade onde era possível por breves momentos se desconectar do caos diário, fui a uma festa da medicina UnB a convite de um amigo. Ao adentrar o recinto mal pude acreditar: a criatura mais bela que meus olhos já viram, sua presença reluzia amor e sua beleza era tanta que as Deusas gregas sentiram inveja de tal ser.

Aquela visão foi como uma benção e uma maldição ao mesmo tempo. Uma benção pois já poderia morrer sabendo que presenciei a beleza absoluta. Uma maldição pois, como eu, mero mortal, seria capaz de conquistá-la?

Cedi a minha própria fraqueza e encontrei no álcool o remédio para me curar daquele estado de êxtase absoluto!  No meio dessa confusão, desta vez, não pude acreditar no que ouvia: a própria Deusa me dirigiu a palavra e me ofereceu cuidado devido ao meu estado!

Juntei todas as forças que me restaram e em uma tentativa desesperada de fazer esse momento ser eterno dei meu casaco a ela em uma esperança de voltar a vê-la.

O resto é história e estou feliz em tê-la ao meu lado e contar com vocês para comemorarmos esse momento tão especial!